Fala, galera! Tudo bem?
Hoje vamos falar sobre um elemento mais específico dentro de todo esse universo que estamos tratando ao longo das últimas semanas, que é a facilitação aplicada ao processo de aprendizagem. Essa é a grande vocação da Akasha enquanto escola. É a grande disciplina e competência que nós nos propomos enquanto negócio. É o que entregamos para os negócios com os quais nós atuamos. É aplicar a capacidade de facilitar um processo de aprendizagem.
O que é um processo de aprendizagem? É quando alguém ou um grupo de pessoas sai de um ponto A e precisa, necessariamente, chegar num ponto B passando por uma jornada de aprendizagem. Ele precisa sair do ‘não sabia’ para ‘agora sei'.
E quando existe essa lógica, de um processo de aprendizagem enquanto foco da facilitação, começamos fazendo a primeira pergunta: quem são essas pessoas? Antes até mesmo do tema ou do assunto que será falado com aquelas pessoas. Você precisa saber quem são elas.
Porquê é tão importante saber quem é a pessoa ou quem são as pessoas que fazem parte daquele grupo? Primeira coisa, capacidade de se conectar com elas. Para conseguir se conectar com alguém, é preciso saber quem é que está do outro lado para saber exatamente quais são os interesses, viés, preconceitos e quais são os entendimentos prévios que ela já carrega sobre o assunto que será tratado.
Então a primeira coisa é saber responder quem são as pessoas. Pode ser um grupo que já exista intimidade ou com um de colegas do trabalho. Pode ser que você não conheça nenhuma daquelas pessoas antes do curso ou que você conheça apenas uma parte do grupo. Existem tantas possibilidades de formação de grupos que faz dessa a primeira pergunta base para começarmos a estabelecer um processo de facilitação aplicado ao aprendizado.
Depois que se sabe exatamente quem são, vamos para o próximo ponto. Qual é o ponto B dentro daquela linha que representa a jornada e o que é preciso fazer para que as pessoas alcancem? Qual é o objetivo de aprendizagem dos encontros que foram programados para acontecer? Qual é a diferença fundamental da pessoa que passou pelo curso daquela que não passou?
O que a pessoa é capaz de fazer depois que ela saiu do processo é uma pergunta fundamental. Quando se sabe exatamente quem são as pessoas e também qual é a grande competência, aprendizado e legado que aquele processo de desenvolvimento vai deixar naquela pessoa, no caso o que aquela pessoa começa a saber fazer, quando esses dois pontos coincidem, existe um caminho de facilitação para ser desenhado. Tendo clareza de que tipo de impulso e incentivo é necessário trazer para aquele grupo sair do ponto A para o B.
Que tipo de ferramenta faz sentido usar com aquele grupo? Se existe um grupo que está o tempo inteiro no celular com acesso a internet fácil e tem muita dificuldade de encontrar uma agenda, talvez seja importante desenhar esse processo considerando canais de comunicação assíncronos. Ou um grupo de pessoas que não consiga ter esse acesso, que não tem condição de absorver ao máximo por uma experiência assíncrona e o melhor é um momento presencial onde todos possam participar e serem estimulados.
Então quando falamos do processo de facilitação aplicado ao aprendizado sempre deverá ser considerado as duas respostas dessas duas variáveis: quem é o meu público e o que ele precisa aprender. A partir daí deverá ser feito o planejamento e construção da jornada baseada em uma série de outras variáveis que vão existir contextualmente.
Por exemplo, quantas horas você terá com essa turma? Para quando eles precisam aprender? Que nível eles vão usar aquele objeto de aprendizados? São pessoas que vão trabalhar com aquilo o dia inteiro ou vão ver raramente? São pessoas que precisam sair da aula já aptas a operar uma coisa para a qual elas foram preparadas ou não? É um momento mais de reflexão e menos aplicável imediatamente?
Todas essas variáveis também dependem do quanto a sua empresa está disposta a despender de tempo, planejamento e investimento. Então existe a escolha de quem vai facilitar, qual a escola que vai fornecer o serviço, qual experiência vai ser entregue, qual o local do processo, quanto de investimento você tem para fazer isso. Com as variáveis preenchendo o seu plano, a sua jornada e o passo a passo, será construído com aquele grupo um caminho para saber sair do ponto A e chegar no ponto B.
Nos vemos no próximo artigo.
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