Salve, salve, galera.
Nós infelizmente chegamos no último artigo da nossa série sobre facilitação habitual. Tudo o que nós conversamos até aqui foi para ajudar você, o seu time, a sua forma de trabalhar para usar mais a facilitação como ferramenta. E queremos que você use isso de maneira habitual para que você faça sem pensar e sem ter que se planejar para aquilo como um comportamento automático.
O objetivo do artigo de hoje é conseguir fechar esse raciocínio porque é muito importante saber praticar aquilo que nos propomos a aprender. Mais do que saber, é preciso colocar a mão na massa. Então hoje trouxemos para você o início, meio e fim da facilitação para ficar claro e gravado na sua cabeça o esquema de como você pode, consistentemente, em todas as suas relações praticar a facilitação.
O primeiro ponto fundamental e início de toda história: você precisa saber com quem você está se relacionando. Você está facilitando sempre alguém e, por consequência, sempre o protagonista não é você quando está no papel da facilitação. Então o primeiro passo é você conseguir entender bem e ter clareza de quem é o seu grupo.
O passo dois e meio do processo, que é a parte mais importante, é a jornada, vivência e experiência. É quando você executa. Mas por quê o meio é o mais importante? Porque é nele que mora o aprendizado. É nesse momento que o seu grupo vai sair do ponto A e ir para o ponto B como comentamos em artigos anteriores. É nesse momento que mora a mágica que faz o caminho ser percorrido.
Então, a grande palavra que tiramos daqui é treino. Quanto mais você treinar, mais você percebe onde pode melhorar. Quando você alimenta esse círculo vicioso, mais você fica de fato preparado para atuar como facilitador ou facilitadora no seu dia a dia e não só dentro da sala de aula. Você consegue maiores resultados liderando uma equipe e até mesmo participando de uma equipe.
Nós sempre temos por hábito a facilitação quando nós cultivamos esse raciocínio do treino em todas as oportunidades. Esse é o meio. Esse é o jeito de ter movimento. É treinando cada vez mais. E se não treinar você para e fica em um ponto B qualquer que logo se torna um ponto A porque você não sai daquele lugar.
E qual é o fim da facilitação? O que você tem como resultado prático? O que você enxerga como mudança, como transformação plausível da minha facilitação? São todos os objetivos pelos quais você está atuando. São os objetivos pelos quais você está lutando para fazer acontecer seja com um grupo, com uma pessoa, com um time de trabalho.
Quando você tem um objetivo claro e tem o seu público claro, você sabe qual é a transformação esperada. Você sabe qual é a diferença que vai acontecer dentro daquele grupo, daquela pessoa, daquele time de trabalho depois desse processo. Então o fim é conseguir realizar. Por quê você quer ser facilitador ou facilitadora? Por quê você quer ter facilitação como hábito? Para você conseguir realizar mais objetivos e naturalmente você, sua equipe, a sua empresa consegue mais resultados.
Então esse é o início, meio e fim que é muito simples. Você tem um público, você tem um objetivo e treina tanto que você sempre acaba alcançando os objetivos que se propôs a alcançar.
Abraços e até a próxima série!
Fula - co-fundador da Escola Akasha
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