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Como transformar a facilitação em hábito?

Atualizado: 14 de jan. de 2022

Bem vindos de volta. Vamos falar hoje sobre como transformar a facilitação em hábito.


Nós falamos bastante no nosso último artigo sobre facilitação eventual e habitual. Se você souber bem desse artigo vai saber, mas para relembrar, qual a grande diferença entre as duas? É o tanto que a facilitação habitual tem a mais de treino. Pode parecer simples, e de fato é, mas o conteúdo em si é muito poderoso.


Então como transformar essa habilidade em um hábito? Exercitando e treinando sempre que aparecer a oportunidade. Colocar a intenção nos pequenos comportamentos que eu posso incluir na minha rotina, na relação com as pessoas que estão à minha volta e que fazem de mim um facilitador.





Por exemplo, imagine os seus ou as suas colegas de trabalho e os vários pontos de intersecção, de troca e de colaboração no que eles trazem para o seu dia a dia. Quando está conversando com a pessoa sobre trabalho tem uma pergunta mágica para o final da conversa que é: posso te ajudar em mais alguma coisa? Ou existe mais alguma coisa que eu possa fazer para que você possa ter melhores condições de fazer o seu trabalho?


Essa é uma preocupação que parece muito simples, mas ela é muito poderosa. Por quê? Porque todas as vezes que eu me coloco nessa situação, eu estou me colocando na posição de alguém que pode facilitar a vida da outra pessoa. E não tem outro jeito de desenvolver um hábito sem fazer aquilo repetidas vezes por tempo indeterminado.


O livro ‘O Poder do Hábito’ explora a ciência por trás da criação e reforma de hábitos e nele explica a regra dos 21 dias. O que é essa regra? Basicamente, para que você desenvolva qualquer comportamento como hábito, ou seja, tornar qualquer comportamento naqueles que faço sem pensar ou no modo automático, você precisará de pelo menos 21 dias de repetição daquele comportamento.


Depois desses 21 dias fazendo repetidas vezes e intencionalmente, o cérebro se condiciona a aquele caminho e ele começa a cortar caminho, a fazer atalho.


É aí que o hábito é criado, quando o cérebro passa a não ter que pensar para fazer aquilo economizando uma consulta racional ao nosso neocórtex, a parte do nosso cérebro que entende de linguagem. Em vez de pensar sobre aquilo, ele age direto porque repetiu várias vezes, então já sabe o que tem que fazer.


Então se você praticar durante esse período e todos os dias o exemplo da pergunta mágica, você naturalmente terá uma postura de um facilitador em uma relação de trabalho melhor do que já possui. E existem dezenas de oportunidades de facilitar o objetivo do grupo do qual você faz parte ou das pessoas que estão ao teu redor ao longo do seu dia a dia.


Então como posso desenvolver o hábito da facilitação? É simples: treino, treino e treino.


Nos vemos no próximo artigo.


Fula - sócio fundador da Akasha

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